As vacaciones deixam-me extenuado e abasurdido

40 graus, estradas, portagens e carapaus.
Trânsito, super bocks, mais um cigarro em ponto morto atrás do reboque.
Areias quentes de berlim com ou sem creme, bolas, grandes tolas e petiscos.
Jolas, tremoços e três moças, malas para o carro, choquem em cadeia e mais 7 mortos na estradas.
Incêndios, compêndios de emigrantês, chiens e Jean Pierres à bofatada.
Pescas e cadelas, gramar com todas elas, gordas em chinelas, canecas parelelas.
Pores do sol, assobios em si bemol, uma mine e um caracol.
Gaijas boas a passar, velhos a escarrar, vou só ali mijar, pede mais que está a acabar.
Amigos e amigas, relvados com formigas, saltos prá piscina e colares de plasticina.
Fios dentais, almoçaradas, belas sestas, suores nas testas.
Esplanadas e jornais, saloios anormais, tunnings e matraquilhos, mais imperiais e sarilhos.
Migalhas e sanduiches, mojitos e hortalices, bronzeador e salgadinhos.
Olhó banheiro mais o toldo, e o gordo de colhão à mostra, um pontapé na bola e um tupperware de d'arroz de frango.
Bailaricos e freaks, o buber dos alambiques, o cão a senhora e a mala, é prá chuvá mil, mais um tirinho e uma ginja, e um agasalho que já cacimba.
A ressaca já ataca, auga fresca pra lavar a adega, ipodes baixinho pra não acordar o menino e uma geladinha pr'acordar a besta.
Dons, donas e chulos, pitas com o pito ao pulos, noites quentes e disconaites.
Manhãs de nevoeiro, a caruma do pinheiro, barbecu e peixe fresco, abre lá essa vinhaça, manda primeiro essa abaixo, aumenta o volume, encosta o cabedal que de férias não se está nada mal.