segunda-feira, 29 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
GTA
Os factos que se seguem são da inteira irresponsabilidade de quem os praticou, e qualquer semelhança entre, os personagens desta estória e as pessoas que se escondem por detrás do anonimato bloguístico são puramente fantasia e inacreditável coincidência.
Vamos só para facilitar as coisas chamar PWFH a um dos personagens deste relato e vamos chamar Outro ao outro.
Ás 18:00 h de um dia quente de Sto. António PWFH recebe um telefonema do Outro, que num tom eufórico diz que tem um programa surpresa para a noite de Santos populares. “Assim uma cena em grande” rugiu com entusiasmo!
-Hummmm, cheira-me a esturro, vindo deste gajo, coisa boa não é de certeza. Escusado é dizer que, mesmo com este pensamento, PWFH saiu em passo apressado para a casa do Outro ali numa transversal da Av. Do Brasil.
Chegado à casa do Outro PWFH dispara:
-Mostra lá isso, até tenho medo!
O outro, com um sorriso tipo Jack Nicholson em “The Shining”, empunhava balançando nos dedos amarelados do tabaco uma chave de um carro.
-Âhhhhhh, os teus avós deram-te um caro! Nãããããã, ainda só temos 17 e nem tens carta! Onde é que sacaste essa merda? Indagou PWFH já quase certo de que a resposta não lhe iria agradar.
-Anda aqui à janela! Ordenou o Outro apontando para um Mini branco estacionado do lado de lá da estrada. Vamos sair naquilo logo à noite! Acrescentou decidido.
Era um bom programa. Arriscado dado que nenhum deles tinha carta, idade ou experiência para conduzir, e que era uma noite de Santos populares em Lisboa (Além de que até à hora da decisão nenhum de nós pensou sequer em que estaríamos a gamar um carro). A inconsciência venceu!
Já dentro do carro e ainda de dia decidiram entre eles que seria o Outro a conduzir, já tinha conduzido duas vezes o Honda Accord do Avô, estava mais que habilitado para a tarefa que se seguia! O pequeno bólide pegou à primeira e antes que o Outro arrancasse PWFH ordenou em tom de aviso:
-Pá, nada de fazer merda, tentar cumprir as regras de trânsito, andar devagar e não dar muita bandeira!
Logo no primeiro semáforo alaranjado antes da entrada na Av. Do Brasil alguma atrapalhação e aceleração para ainda passar no vermelho.
-FODA-SE meu, disse para irmos com calma e não fazer merda! Gritou PWFH já a prever a viagem atribulada.
O Outro, com ar de quem não estava a brincar, e com a cara mais cadavérica que lhe foi alguma vez vista, informa PWFH que passou o vermelho porque mesmo com uma valente pisadela no pedal o carro não obedeceu. A descer a avenida, os dois sem reacção, o mini a embalar, os semáforos a avermelhar e toda a cidade à volta em buliço com os preparativos para a grande noite……….. PÂNICO.
PWFH desbloqueia e pensa numa forma de parar aquela máquina diabólica, que decerto os iria levar a mau porto, “O travão de mão”, em simultâneo os dois pares de olhos olharam com desejo de salvação para a pequena alavanca, que não se sabe bem porquê se encontrava na posição contrária aquela que um carro em andamento deveria ter. Nada feito. Estes dois estavam condenados a passar os dois vermelhos seguintes, a quase atropelar gente e colidir com quem, pasmado parava nos cruzamentos para os deixar passar naquele bólide desgovernado. (Estes três parágrafos resumem-se a 10 segundos de má condução e de aperto.)
Eis que no resultado da aflição PWFH do lado do pendura vê uma pequena janela de salvação, aliás não era bem janela, era mesmo o portão aberto do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que mostrava um belo relvado que com certeza iria fazer parar aquela ameaça sobre rodas. Mão de PWFH no volante, o Outro sem perceber muito bem a ideia alinhou no plano e em centésimos de segundo, galgaram o passeio por entre duas árvores falharam por metros a entrada para o LNEC e embicaram de frente em grande estilo no muro da propriedade.
Atordoadíssimos e abençoados por uma caga gigante que permitiu que as portas dos dois lados abrissem, piraram-se em grande bisga por entre gargalhadas nervosas por terem saido intactos daquele embrulho de lata. Pararam ofegantes em terreno seguro ali para os lados do Bairro de Alvalade e brilhantemente decidiram trocar de camisolas (O que estava de verde passou a azul, e o de azul, a verde. Brilhante, não?) para não serem confundidos com os delinquentes vistos a fugir do local do embate.
A noite dos Santos foi das melhores, e ainda voltaram ao local do crime para ver o cenário que a polícia lá tinha montado. Riam por trás da sebe, um de azul o outro de verde e vice-versa, observando as manobras do reboque e as ordens do barrigudo de bigode.
No dia seguinte PWFH recebe um telefonema do Outro a informá-lo de que o mini estava de novo em frente de casa, com a chave na ignição e que pertence a um stand de motas que o usa para guardar lugar de estacionamento para pôr de manhã as motas da parte de fora da loja.
Vamos só para facilitar as coisas chamar PWFH a um dos personagens deste relato e vamos chamar Outro ao outro.
Ás 18:00 h de um dia quente de Sto. António PWFH recebe um telefonema do Outro, que num tom eufórico diz que tem um programa surpresa para a noite de Santos populares. “Assim uma cena em grande” rugiu com entusiasmo!
-Hummmm, cheira-me a esturro, vindo deste gajo, coisa boa não é de certeza. Escusado é dizer que, mesmo com este pensamento, PWFH saiu em passo apressado para a casa do Outro ali numa transversal da Av. Do Brasil.
Chegado à casa do Outro PWFH dispara:
-Mostra lá isso, até tenho medo!
O outro, com um sorriso tipo Jack Nicholson em “The Shining”, empunhava balançando nos dedos amarelados do tabaco uma chave de um carro.
-Âhhhhhh, os teus avós deram-te um caro! Nãããããã, ainda só temos 17 e nem tens carta! Onde é que sacaste essa merda? Indagou PWFH já quase certo de que a resposta não lhe iria agradar.
-Anda aqui à janela! Ordenou o Outro apontando para um Mini branco estacionado do lado de lá da estrada. Vamos sair naquilo logo à noite! Acrescentou decidido.
Era um bom programa. Arriscado dado que nenhum deles tinha carta, idade ou experiência para conduzir, e que era uma noite de Santos populares em Lisboa (Além de que até à hora da decisão nenhum de nós pensou sequer em que estaríamos a gamar um carro). A inconsciência venceu!
Já dentro do carro e ainda de dia decidiram entre eles que seria o Outro a conduzir, já tinha conduzido duas vezes o Honda Accord do Avô, estava mais que habilitado para a tarefa que se seguia! O pequeno bólide pegou à primeira e antes que o Outro arrancasse PWFH ordenou em tom de aviso:
-Pá, nada de fazer merda, tentar cumprir as regras de trânsito, andar devagar e não dar muita bandeira!
Logo no primeiro semáforo alaranjado antes da entrada na Av. Do Brasil alguma atrapalhação e aceleração para ainda passar no vermelho.
-FODA-SE meu, disse para irmos com calma e não fazer merda! Gritou PWFH já a prever a viagem atribulada.
O Outro, com ar de quem não estava a brincar, e com a cara mais cadavérica que lhe foi alguma vez vista, informa PWFH que passou o vermelho porque mesmo com uma valente pisadela no pedal o carro não obedeceu. A descer a avenida, os dois sem reacção, o mini a embalar, os semáforos a avermelhar e toda a cidade à volta em buliço com os preparativos para a grande noite……….. PÂNICO.
PWFH desbloqueia e pensa numa forma de parar aquela máquina diabólica, que decerto os iria levar a mau porto, “O travão de mão”, em simultâneo os dois pares de olhos olharam com desejo de salvação para a pequena alavanca, que não se sabe bem porquê se encontrava na posição contrária aquela que um carro em andamento deveria ter. Nada feito. Estes dois estavam condenados a passar os dois vermelhos seguintes, a quase atropelar gente e colidir com quem, pasmado parava nos cruzamentos para os deixar passar naquele bólide desgovernado. (Estes três parágrafos resumem-se a 10 segundos de má condução e de aperto.)
Eis que no resultado da aflição PWFH do lado do pendura vê uma pequena janela de salvação, aliás não era bem janela, era mesmo o portão aberto do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que mostrava um belo relvado que com certeza iria fazer parar aquela ameaça sobre rodas. Mão de PWFH no volante, o Outro sem perceber muito bem a ideia alinhou no plano e em centésimos de segundo, galgaram o passeio por entre duas árvores falharam por metros a entrada para o LNEC e embicaram de frente em grande estilo no muro da propriedade.
Atordoadíssimos e abençoados por uma caga gigante que permitiu que as portas dos dois lados abrissem, piraram-se em grande bisga por entre gargalhadas nervosas por terem saido intactos daquele embrulho de lata. Pararam ofegantes em terreno seguro ali para os lados do Bairro de Alvalade e brilhantemente decidiram trocar de camisolas (O que estava de verde passou a azul, e o de azul, a verde. Brilhante, não?) para não serem confundidos com os delinquentes vistos a fugir do local do embate.
A noite dos Santos foi das melhores, e ainda voltaram ao local do crime para ver o cenário que a polícia lá tinha montado. Riam por trás da sebe, um de azul o outro de verde e vice-versa, observando as manobras do reboque e as ordens do barrigudo de bigode.
No dia seguinte PWFH recebe um telefonema do Outro a informá-lo de que o mini estava de novo em frente de casa, com a chave na ignição e que pertence a um stand de motas que o usa para guardar lugar de estacionamento para pôr de manhã as motas da parte de fora da loja.
Malmö Bitch
Apoio a revindicação das duas Suecas que pretendem posição de igualdade com o sexo masculino para poderem andar de peitos desnudos nas piscinas da cidade de Malmö "Malmö win for topless Swedish bathers"(onde é que é para assinar?). Se não vos deixarem, podem sempre ir para a piscina lá de casa!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
The Cable Guy
Os factos que se seguem são da inteira irresponsabilidade de quem os praticou, e qualquer semelhança entre, os personagens desta estória e as pessoas que se escondem por detrás do anonimato bloguístico, são puramente fantasia e inacreditável coincidência.
Vamos, só para facilitar as coisas, chamar PWFH a um dos personagens deste relato e vamos chamar Outro ao outro. PWFH e o Outro eram colegas de turma e camaradas do disparate, duas cabeças brilhantes com fusíveis a menos.
Tudo aconteceu em 1995 após os exames nacionais, o nosso duo dinâmico aproveitou que os pais de PWFH iriam para fora de fim-de-semana, para festejar o fim da escola de forma como sempre nos habituou … com estragos!
O plano era este, Assim que o pai PWFH e a mãe PWFH partissem o Outro estaria à porta do prédio, já com as respectivas litrosas atempadamente adquiridas no Extra e com uma embalagem de erva vinda pelo correio da Holanda, e daríamos inicio às actividades.
O jantar de sabado começou calmo e a cerveja escorregou bem demais, o whisky do pai de PWFH era bom demais para as goelas ávidas, e o desejo de rápida bebedeira dava o mote.
Já atestadíssimos, no patamar do prédio sem querer começar a dar barraca logo no início do pandã, PWFH concentradíssimo recapitula mentalmente todos os passos para que o fds dê certo, e com a porta trancada, a chave guardada (se bem que o ultimo click da fechadura não tenha sido tão certo como o costume. Mas não há de ser nada) toca de ir para o Bairro.
…
Hiato temporal passado no Bairro Alto em que o único valor de acrescento à estória é inversamente proporcional ao acrescento alcoólico na cabecinha daquelas duas criaturas.
…
De volta à casa de PWFH, por volta das 4:30 da madrugada e por entre quedas e risos, as caras empalidecem um pouco mais quando a fechadura em vez das quatro voltas (que dão direito a entrar) só dá duas e dois dentes da chave partidos como oferta.
- Tamos fodidos diz o Outro
PWFH usava todo o poder da jola para se lembrar de uma forma de entrar em casa (um quinto andar para a rua da frente e um segundo para as traseiras) que não metesse arrombamento nem explosão.
- Bombeiros! Exclamou. Moedas? Perguntou.
Reuniram as moedas que por sorte já não pagavam bebida nenhuma e saíram em busca de uma cabine para chamar os bombeiros. Passados 15 minutos eis que as forças de salvamento chegam, vindos numa pequena Renault Espress com uma escada que nem dava para tirar uma lata de salsichas da última prateleira da dispensa. Após verem o que tinham de subir para entrar por uma das janelas e o equipamento que dispunham e a bezana que traziam, contactaram o quartel e, passados mais 20 minutos chega “O” Carro De Combate a Cataclismos com uma tripulação de oito homens e uma escada maior que o Feijoeiro Mágico, escoltado pela polícia e com as sirenes a anunciar qualquer coisa como a queda das Torres das Amoreiras ou algo semelhante.
Bem, para despachar isto, digo-vos só que em 10 minutos estávamos dentro de casa sem estragos em janelas estores ou fechaduras.
Já dentro de casa por volta das 5:30, cada um apagou para seu lado.
Domingo, ao acordar, ainda nos fartámos de rir com o sucedido, só faltava o Outro arrumar as tralhas e pirar-se antes ainda que os pais de PWFH se lembrassem de se por a caminho.
De mochila ao ombro e tentando não pisar nas olheiras o Outro sairia atempadamente de casa, isto se a fechadura se tivesse auto-arranjado durante a noite.
-Como é que vou sair daqui? Indagou nervoso o Outro.
-Por onde entraste! Respondeu PWFH num misto de sarcasmo e de cientista louco.
-Fodassssssse aquela merda tem aí uns 5 metros de altura, parto-me todo!
-Opá tas a ver alguma outra alternativa!? Temos de arranjar forma de desceres aquilo em segurança. (Aqui a palavra “segurança” e “salto de um piso de 5 metros” não encaixa, mas foi a forma mais diplomática que PWFH encontrou para seguir o plano e tirá-lo de dentro de casa antes que os pais chegassem).
-Como? Perguntou o Outro já conformado ao seu destino.
-Pá, como nos “filmes de fugas da cadeia”, Lençóis atados! Devo ter aí uns velhos!
-Velhos não caralho! Isso vai rasgar-se e vai dar mau resultado disse o Outro.
E eis que surge a IDEIA MONSTRA da cabecinha de PWFH.
-Um rolo de cabo de televisão! (Eureka, em Grego). Atas isso à cintura, pões-te do lado de fora do parapeito, eu enrolo isto no braço, tu desces tipo “rapel” e eu vou-te dando cabo! Na boa, confia em mim que vai resultar!
Dito e feito, momentos depois estava PWFH de rolo de cabo de tv ao ombro, cabo estendido até à janela, e na ponta o Outro com cara de borradíssimo do lado de fora da janela balbuciando as suas ultimas preces.
-Pronto? Perguntou PWFH.
-Óhhhh mãe!!!!
-Desce com os pés na parede devagar!
Por baixo do corpo do Outro, 2 metros abaixo, a parede era recolhida em relação à fachada, e mal a descida se iniciou o pouco previsível pé em falso aconteceu e o outro precipitou-se em queda. O que lhe valeu era que PWFH tinha o cabo bem seguro, até sentir o esticão (semelhante ao de um
Black Marlin quando sente o anzol fisgado) e ser puxado em direcção à janela de onde o Outro tinha desaparecido, ter batido com os nós dos dedos no alumínio e ter largado o tão seguro cabo.
Pãããããããnnnnnn…. Barulho seco de corpo a cair no mármore.
Pimba, estateladíssimo no chão, mesmo no intervalo das 3 almofadas que tínham lançado para
o caso de se dar o mais provável.
-Tás bem? Perguntou PWFH a medo.
-Népia. Gemeu o Outro enquanto tentava mandar as almofadas de volta.
-Queres que chame alguém?
“Caga nisso, eu apanho o das 5 …” foi a ultima coisa que se ouviu do
Outro enquanto se afastava cambaleando com o tornozelo do tamanho de uma meloa.
Vamos, só para facilitar as coisas, chamar PWFH a um dos personagens deste relato e vamos chamar Outro ao outro. PWFH e o Outro eram colegas de turma e camaradas do disparate, duas cabeças brilhantes com fusíveis a menos.
Tudo aconteceu em 1995 após os exames nacionais, o nosso duo dinâmico aproveitou que os pais de PWFH iriam para fora de fim-de-semana, para festejar o fim da escola de forma como sempre nos habituou … com estragos!
O plano era este, Assim que o pai PWFH e a mãe PWFH partissem o Outro estaria à porta do prédio, já com as respectivas litrosas atempadamente adquiridas no Extra e com uma embalagem de erva vinda pelo correio da Holanda, e daríamos inicio às actividades.
O jantar de sabado começou calmo e a cerveja escorregou bem demais, o whisky do pai de PWFH era bom demais para as goelas ávidas, e o desejo de rápida bebedeira dava o mote.
Já atestadíssimos, no patamar do prédio sem querer começar a dar barraca logo no início do pandã, PWFH concentradíssimo recapitula mentalmente todos os passos para que o fds dê certo, e com a porta trancada, a chave guardada (se bem que o ultimo click da fechadura não tenha sido tão certo como o costume. Mas não há de ser nada) toca de ir para o Bairro.
…
Hiato temporal passado no Bairro Alto em que o único valor de acrescento à estória é inversamente proporcional ao acrescento alcoólico na cabecinha daquelas duas criaturas.
…
De volta à casa de PWFH, por volta das 4:30 da madrugada e por entre quedas e risos, as caras empalidecem um pouco mais quando a fechadura em vez das quatro voltas (que dão direito a entrar) só dá duas e dois dentes da chave partidos como oferta.
- Tamos fodidos diz o Outro
PWFH usava todo o poder da jola para se lembrar de uma forma de entrar em casa (um quinto andar para a rua da frente e um segundo para as traseiras) que não metesse arrombamento nem explosão.
- Bombeiros! Exclamou. Moedas? Perguntou.
Reuniram as moedas que por sorte já não pagavam bebida nenhuma e saíram em busca de uma cabine para chamar os bombeiros. Passados 15 minutos eis que as forças de salvamento chegam, vindos numa pequena Renault Espress com uma escada que nem dava para tirar uma lata de salsichas da última prateleira da dispensa. Após verem o que tinham de subir para entrar por uma das janelas e o equipamento que dispunham e a bezana que traziam, contactaram o quartel e, passados mais 20 minutos chega “O” Carro De Combate a Cataclismos com uma tripulação de oito homens e uma escada maior que o Feijoeiro Mágico, escoltado pela polícia e com as sirenes a anunciar qualquer coisa como a queda das Torres das Amoreiras ou algo semelhante.
Bem, para despachar isto, digo-vos só que em 10 minutos estávamos dentro de casa sem estragos em janelas estores ou fechaduras.
Já dentro de casa por volta das 5:30, cada um apagou para seu lado.
Domingo, ao acordar, ainda nos fartámos de rir com o sucedido, só faltava o Outro arrumar as tralhas e pirar-se antes ainda que os pais de PWFH se lembrassem de se por a caminho.
De mochila ao ombro e tentando não pisar nas olheiras o Outro sairia atempadamente de casa, isto se a fechadura se tivesse auto-arranjado durante a noite.
-Como é que vou sair daqui? Indagou nervoso o Outro.
-Por onde entraste! Respondeu PWFH num misto de sarcasmo e de cientista louco.
-Fodassssssse aquela merda tem aí uns 5 metros de altura, parto-me todo!
-Opá tas a ver alguma outra alternativa!? Temos de arranjar forma de desceres aquilo em segurança. (Aqui a palavra “segurança” e “salto de um piso de 5 metros” não encaixa, mas foi a forma mais diplomática que PWFH encontrou para seguir o plano e tirá-lo de dentro de casa antes que os pais chegassem).
-Como? Perguntou o Outro já conformado ao seu destino.
-Pá, como nos “filmes de fugas da cadeia”, Lençóis atados! Devo ter aí uns velhos!
-Velhos não caralho! Isso vai rasgar-se e vai dar mau resultado disse o Outro.
E eis que surge a IDEIA MONSTRA da cabecinha de PWFH.
-Um rolo de cabo de televisão! (Eureka, em Grego). Atas isso à cintura, pões-te do lado de fora do parapeito, eu enrolo isto no braço, tu desces tipo “rapel” e eu vou-te dando cabo! Na boa, confia em mim que vai resultar!
Dito e feito, momentos depois estava PWFH de rolo de cabo de tv ao ombro, cabo estendido até à janela, e na ponta o Outro com cara de borradíssimo do lado de fora da janela balbuciando as suas ultimas preces.
-Pronto? Perguntou PWFH.
-Óhhhh mãe!!!!
-Desce com os pés na parede devagar!
Por baixo do corpo do Outro, 2 metros abaixo, a parede era recolhida em relação à fachada, e mal a descida se iniciou o pouco previsível pé em falso aconteceu e o outro precipitou-se em queda. O que lhe valeu era que PWFH tinha o cabo bem seguro, até sentir o esticão (semelhante ao de um
Black Marlin quando sente o anzol fisgado) e ser puxado em direcção à janela de onde o Outro tinha desaparecido, ter batido com os nós dos dedos no alumínio e ter largado o tão seguro cabo.
Pãããããããnnnnnn…. Barulho seco de corpo a cair no mármore.
Pimba, estateladíssimo no chão, mesmo no intervalo das 3 almofadas que tínham lançado para
o caso de se dar o mais provável.
-Tás bem? Perguntou PWFH a medo.
-Népia. Gemeu o Outro enquanto tentava mandar as almofadas de volta.
-Queres que chame alguém?
“Caga nisso, eu apanho o das 5 …” foi a ultima coisa que se ouviu do
Outro enquanto se afastava cambaleando com o tornozelo do tamanho de uma meloa.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Homeland Affair
Trabalhava no Ministério dos negócios Estrangeiros, tinha cabelo preto, olhos verdes, umas mamas de sonho (isto para quem sonha sempre em grande) e um sorriso meigo e provocador.
Resumindo e baralhando ... tinha um corpo diplomático!
Resumindo e baralhando ... tinha um corpo diplomático!
terça-feira, 9 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
PlayMonster
Quando vês a mais recente capa da Playboy Portuguesa o que pensas?
A: Comprou as mamas mais feias e baratas da loja.
B: Se esta ficou assim, eu imagino só o comboio.
Houve sobreviventes?
C: Mas a Palyboy não costuma ter só mulheres nuas?!
D: Nem com o Photoshop CS4!
E: Só penso em encontrar sacos para vomitar.
Cruzadex
Faça corresponder a imagem ao título da notícia correcto .
.
A :
“Um juiz do Tribunal do Barreiro decidiu ontem libertar ‘Banana Preto’, como é conhecido o suspeito de pertencer ao perigoso gang do Multibanco.”
.
B:
“O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Baciro Dabó foi assassinado esta madrugada, na sua residência, por um grupo de homens fardados e armados, alegadamente militares.”
.
C:
"Benfica em negociações por Chibante Mossoró, defesa esquerdo da Salernitana."
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A :
“Um juiz do Tribunal do Barreiro decidiu ontem libertar ‘Banana Preto’, como é conhecido o suspeito de pertencer ao perigoso gang do Multibanco.”
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B:
“O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Baciro Dabó foi assassinado esta madrugada, na sua residência, por um grupo de homens fardados e armados, alegadamente militares.”
.
C:
"Benfica em negociações por Chibante Mossoró, defesa esquerdo da Salernitana."
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Ticket Punch
Para mim, o conceito de violência gratuita, é ir ao cinema ver um filme do Steven Seagal sem pagar bilhete.
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